O Guia do Omega Speedmaster: Todas as versões que vale a pena conhecer

Edições limitadas e favoritos dos coleccionadores

Estes são os que suscitam entusiasmo nos fóruns, aumentam de valor e vivem na sua própria parte do mundo Speedmaster. Quer celebrem as missões Apollo, apresentem astronautas de desenhos animados ou façam referência a pormenores vintage, estes Speedies têm tudo a ver com os pormenores - e com as histórias por detrás deles.

Prémio Snoopy de Prata - 2003

Este foi o primeiro Snoopy Speedy e, para muitos, foi o rastilho desta febre. A Omega lançou-o para homenagear o Silver Snoopy Award da NASA, atribuído após a Apollo 13, em reconhecimento pelo papel da marca em trazer a tripulação de volta para casa em segurança. O Snoopy surge relaxado no submostrador das 9 horas e um medalhão no fundo da caixa que sela o negócio. É divertido, histórico e raro: foram produzidas apenas 5441 unidades. Os preços têm vindo a subir de forma constante e um bom exemplar custa agora entre 9.000 e 13.000 euros, dependendo do seu estado.

Snoopy 50º Aniversário - 2020

Vamos ser honestos, este é simplesmente fixe. A Omega não fez dele uma edição limitada, mas isso não o impediu de se tornar num dos Speedies modernos mais difíceis de obter. O ponto alto é o fundo de caixa: Snoopy num Módulo de Serviço de Comando, a orbitar a Terra enquanto o cronógrafo funciona. Alimentado pelo moderno Calibre 3861, é elegante no pulso e surpreendentemente caprichoso. Os preços de mercado situam-se normalmente entre 13 000 e 15 000 euros, mas no mercado cinzento há muitos.

Apollo 11 50th Anniversary - 2019 - Aço & Ouro/aço

Este lançamento em aço celebra o 50.º aniversário da alunagem. Tem todos os detalhes "nerd" que adoramos: apontamentos em Moonshine Gold, uma pegada gravada a laser no fundo da caixa e Buzz Aldrin a sair do módulo lunar no submostrador. A Omega utilizou aqui o Calibre 3861 atualizado, o que se traduz numa melhor precisão e fiabilidade. Limitado a 6969 unidades, estes modelos costumam ser transacionados por valores entre os 11.000 e os 14.000 euros. A versão Moonshine Gold é uma homenagem fiel ao Speedy em ouro maciço que a Omega ofereceu aos astronautas no início dos anos 70. Apresenta a caixa em Moonshine Gold, luneta em cerâmica cor de vinho e um mostrador escalonado com um toque vintage. Foram produzidos apenas 1014 exemplares e, na minha opinião, é um dos Omegas modernos mais colecionáveis que existem. Estima pagar entre 35.000 e 45.000 euros, que valem cada cêntimo se é fã de história com impacto ou, simplesmente, do visual dourado.

Edições do Speedy Tuesday - 2017 e 2018

Ambos nasceram da comunidade Speedy Tuesday iniciada por Fratello. A versão de 2017 tem um mostrador em forma de panda invertido e submostradores alinhados radialmente, enquanto a versão de 2018 "Ultraman" remete para as ligações da Omega à ficção científica dos anos 70. Ambas são edições limitadas, ambas parecem verdadeiras peças de iniciados e ambas se vestem muito bem. Já os vimos a custar entre 7.000 e 12.500 euros, dependendo do conjunto e do estado. Se procura um Speedy com uma energia "cult", é este.

Hodinkee 10º Aniversário - 2018

Este passa despercebido, e é exatamente esse o objetivo. Criado para o 10º aniversário da Hodinkee, esta série limitada de 500 peças tem uma caixa de 39,7 mm com rebordo reto, mostrador cinzento e nenhum texto "Professional". É discretamente brilhante. Com corda manual, proporções vintage e suficientemente limitado para continuar a ser especial. Os preços actuais de mercado rondam os 11.000 a 13.000 euros.

Speedmaster "Tintin" - 2013

Quem sabe, sabe. À primeira vista, é apenas um Speedmaster com um anel de capítulo vermelho e branco. Mas para muitos de nós na comunidade, é o Tintin. Reza a história que a Omega planeou uma parceria com a banda desenhada de Hergé, já que as cores combinavam demasiado bem com o foguetão de Destination Moon. Mas o licenciamento nunca se concretizou e o relógio chegou discretamente ao mercado sem a marca. Este deslize transformou-o em algo muito mais interessante. Não foi fabricado durante muito tempo, e agora é um favorito de culto. Se gosta dos bizarros e dos quase desaparecidos da história da Speedy, este já deve estar no seu radar. Os preços rondam atualmente os 10.000 a 14.000 euros.

Speedmaster 376.0822 "Santo Graal" - 1987

Este é o modelo que se persegue durante anos a fio. Apelidado de "Santo Graal" pelo falecido Chuck Maddox, é um dos Speedmasters mais cobiçados e por boas razões. Inclui o Calibre 1045 baseado em Lemania, o mesmo movimento que encontrará no Mark 4.5, com corda automática, funções de dia, data e 24 horas. Foram produzidas apenas cerca de 2000 peças, sendo um verdadeiro desafio encontrar um exemplar imaculado. Não é um relógio que se encontra por acaso, mas sim um relógio que se procura ativamente. Espere preços entre os 10 000 e os 15 000 euros e prepare-se para esperar se quiser um relógio com todas as origens.

Speedmaster Moonphase 345.0809 - 1985

Este modelo não é propriamente exuberante, mas quem gosta de Speedies "vintage" saberá apreciar o que ele tem para oferecer. Produzido numa série limitada de 1300 exemplares, o 345.0809 foi o primeiro Speedmaster a apresentar as complicações de fases da lua e de data. Mantém a aparência e o conforto de um Speedy clássico, mas este pormenor adicional confere-lhe uma personalidade mais sofisticada. É o tipo de relógio em que se repara mais quanto mais tempo se passa com ele. Os valores situam-se entre os 7.000 e os 9.000 euros, dependendo do estado de conservação, e, pelo que representa, continua a parecer um bom valor.

Vintage CK2915

Foi aqui que tudo começou. O CK2915 não é apenas o primeiro Speedmaster, é o seu projeto. Introduzido em 1957 como parte da trilogia "Profissional" original da Omega (juntamente com o Seamaster 300 e o Railmaster), nunca foi concebido para ser um relógio espacial. Tratava-se de um cronógrafo concebido para cronometrar corridas e trabalhos de engenharia. Primeiro a ferramenta, depois o ícone. Vai notá-lo imediatamente: os ponteiros largos em forma de seta, a luneta em aço com taquímetro e um mostrador que parece mais um painel de instrumentos do que um relógio de pulso. No seu interior pulsa o Calibre 321 original, que viria a equipar todos os Speedies da era lunar. Preços? Sejamos realistas. Não vai encontrar um CK2915 barato. Dependendo do estado, da originalidade e da referência (existem algumas sub-variantes como o CK2915-1, -2 e -3), os preços variam entre 100.000 euros e mais de 300.000 euros. E isto se conseguir encontrar uma. A maioria está fechada em colecções, em catálogos de leilões ou em cofres de bancos. Entendemos que este não é propriamente o foco de todos os colecionadores, pura e simplesmente devido à sua raridade. Mas isso não o torna menos especial. O CK2915 é a forma mais crua e pura do Speedmaster. Se alguma vez tiverem a oportunidade de manusear um, demorem o tempo que quiserem. Há algo de diferente nele. Algo que parece ser o início da história.

Outras variantes modernas

Estes Speedmasters vivem no alinhamento moderno e, mesmo que não tenham ido para o espaço, continuam a merecer um lugar no seu radar. Embora o Moonwatch seja o centro das atenções, a família Speedmaster é muito mais profunda do que a maioria das pessoas imagina. Ao longo dos anos, a Omega introduziu várias versões que oferecem algo um pouco diferente - quer se trate de sugestões de design do passado, caixas mais compactas ou movimentos que marcam uma mudança na evolução da relojoaria da Omega. Aqui estão os principais modelos não-Moonwatch que deve conhecer.

Speedmaster Professional Moonwatch - Atual

Este é o modelo que surge na cabeça de toda a gente quando ouve "Speedmaster". O Moonwatch. O verdadeiro. E embora a Omega tenha criado dezenas de variantes do Speedy ao longo dos anos, o moderno Moonwatch Professional continua a ser o mais próximo do espírito original, apenas com algumas atualizações bem merecidas. Desde 2021, o Moonwatch é alimentado pelo Calibre Co-Axial Master Chronometer 3861. Isso significa segundos de hacking, melhor precisão, resistência magnética e um movimento que finalmente une o charme vintage à tecnologia moderna. Podes adquiri-lo com vidro de Hesalite (para aquele visual aprovado pela NASA) ou de safira (se quiseres ver o movimento através do fundo da caixa). Ambas as versões continuam a ter a conhecida caixa de 42 mm com asas em forma de lira e um mostrador escalonado que remete para os Speedies da velha guarda. Se te estás a iniciar no mundo dos Speedmasters, este é o modelo com que a maioria das pessoas começa, e por boas razões. Tem a história, o aspeto, a credibilidade e veste-se bem. Pode adquirir um na Wristler, por cerca de 6.500 euros, ou seja, mais de 2.000 euros abaixo da tabela!

Speedmaster Calibre 321 - 2019

Se és um verdadeiro entusiasta dos Speedmasters, já sabes que o Calibre 321 não é "apenas mais um movimento". É o movimento. Aquele que alimentou os relógios usados na Lua. Aquele sobre o qual os coleccionadores falaram durante anos em fóruns, conversas de grupo e conversas nocturnas. E em 2019, a Omega trouxe-o mesmo de volta. Não se trata de uma homenagem ou de uma recriação básica. É o verdadeiro, reconstruído a partir de projectos originais e até de digitalizações de componentes vintage. O moderno 321 tem como morada uma caixa em aço inoxidável que se inspira diretamente no ST105.003: asas direitas, logótipo aplicado, mostrador escalonado... o pacote completo. E na parte de trás? Um fundo de caixa em safira que lhe permite observar o 321 acabado à mão em toda a sua glória de roda de colunas. Sem truques, sem atalhos. Sejamos honestos, este não é o Moonwatch de entrada de gama. É um modelo diferente. Os preços da versão moderna em aço rondam os 15.000 a 18.000 euros, e não é exatamente algo que se veja em todas as montras das boutiques. Mas se andas a sonhar com a sensação de ter um Speedy "à moda antiga" com uma construção moderna, este é o que mais se aproxima desse ideal.

Speedmasters Pré-Lua - 1957 a 1969

Antes de o Moonwatch se tornar no Moonwatch, existia o Pre-Moon. Não é um rótulo oficial da Omega, é o que os coleccionadores chamam aos Speedmasters fabricados antes de julho de 1969, antes da aterragem da Apollo 11 e antes de a Omega começar a gravar fundos de caixa com texto de qualificação de voo da NASA. Em suma, todos os Speedmasters produzidos antes da aterragem na Lua são considerados Pré-Lua. Estes relógios não foram concebidos para dar as horas. Foram construídos para fazer um trabalho. Usados durante o treino e nas primeiras missões, lançaram as bases para tudo o que veio mais tarde. O que é que os distingue? A ausência de texto gravado no fundo de caixa, logótipos Omega aplicados em algumas referências, mostradores escalonados, lunetas dot-over-90 e, crucialmente, o movimento Calibre 321, o mesmo que foi usado na Lua. As principais referências são o CK2998, o ST105.003 (famosamente usado por Ed White durante o primeiro passeio espacial da América) e o ST105.012, que de facto foi à Lua antes de o nome Moonwatch sequer existir. Estes não são apenas Speedmasters antigos. São o verdadeiro ponto de partida da história. Os preços reflectem isso. Um 105.003 limpo pode custar entre 15.000 e 25.000 euros. O modelo mais antigo, o CK2915, situa-se numa categoria completamente diferente, a partir de 100.000 euros. Se queres o Speedmaster antes da lenda, é aqui que deves procurar.

Speedmaster '57 - Espírito vintage, mecânica moderna

O Speedmaster '57 foi apresentado em 2013 como uma homenagem ao CK2915 original. Tem o mesmo perfil de caixa de rebordo reto e ponteiros largos em forma de seta, mas com um toque moderno sob o capô, movimentos Co-Axial automáticos como o Calibre 9300 ou o mais recente 9906. É maior, com 41,5 mm ou 40,5 mm, dependendo da referência, e é frequente encontrar um mostrador com dois registos. Se pretender aquele visual Speedmaster de meados do século sem o stress de ser proprietário de um relógio vintage, esta é a sua pista. Os preços variam consoante a versão, mas espera-se cerca de 5.000 a 8.000 euros para os modelos mais antigos e perto de 9.000 a 10.000 euros para os mais recentes lançamentos Master Chronometer. Está disponível numa variedade de cores e, na minha opinião, a combinação com uma bracelete em pele realça o seu lado clássico-moderno.

Speedmaster Mark Series - 1969 à década de 1980

Sejamos honestos, a Mark Series não é tão apreciada como o Moonwatch ou as reedições de 57. Mas se gosta de Omegas vintage e não tem medo de sair dos trilhos batidos, esta é uma gama que vale o seu tempo. A Série Mark teve início em 1969, logo após a aterragem na Lua, com o Speedmaster Mark II. A Omega não se limitou a dar-lhe um novo nome, deu-lhe uma nova forma de caixa, uma nova disposição dos mostradores e uma vibração totalmente diferente. Acabaram-se as asas em forma de lira e os mostradores escalonados. O Mark II veio com uma caixa robusta em forma de tonneau e um vidro mais plano que lhe deu um aspeto mais moderno de relógio de ferramentas. Continuava a funcionar com o Calibre 861, o mesmo movimento encontrado no Moonwatch da altura.

Depois veio o Mark III, o primeiro Speedmaster Mark automático da Omega, alimentado pelo Calibre 1040. Este levou as coisas mais longe: caixa mais grossa, bracelete integrada, ainda mais energia dos anos 1970. Depois disso, a coisa complicou-se. Houve o Mark IV, o Mark 4.5 (uma alcunha não oficial para a ref. 176.0012 com o Calibre 1045) e, eventualmente, o Mark V, que nem sequer foi vendido em todo o lado. A maioria deles utilizava alguma versão dos movimentos de cronógrafo automático 1040 ou 1045, sólidos, mas mais pesados e mais complexos do que o Moonwatch de corda manual.

A questão é a seguinte. Estes relógios eram experimentais. A Omega estava a tentar modernizar o Speedmaster para uma nova era. Alguns dos designs vingaram, outros não. Mas, como coleccionadores, isso faz parte da diversão. Temos diferentes formas de caixa, movimentos, mostradores, até mesmo algumas variações raras de mostradores que quase não aparecem hoje em dia. O Mark II, em particular, teve um regresso tranquilo nos últimos anos, ajudado por uma reedição moderna do Co-Axial que se mantém bastante fiel ao original. Preços? Surpreendentemente razoáveis. Ainda é possível adquirir uma Mark II por um valor entre 2.500 e 4.000 euros, dependendo do seu estado. As Mark III, IV e 4.5 podem variar entre 3.000 e 6.000 euros, enquanto a Mark V, mais rara, tende a ser um pouco mais cara. Por isso, se já está profundamente envolvido no mundo Speedmaster e quer algo menos esperado, este é o seu caminho. A Série Mark pode não ter ido à Lua, mas é pura história da Omega e usa orgulhosamente esse charme dos anos 1970.

Speedmaster Reduced - Para pulsos (e orçamentos) mais pequenos

O Speedmaster Reduced (ref. 3510.50) é frequentemente confundido com o Professional, mas não lhe faltam encantos. Introduzido no final dos anos 80, este modelo apresenta uma caixa de 39 mm e utiliza um movimento automático (Calibre série 1140/3220). É uma óptima opção para quem gosta da estética do Moonwatch, mas quer algo mais fácil de usar diariamente, ou se não gosta de dar corda manual. Uma das versões mais interessantes? As edições Schumacher F1, lançadas no final dos anos 90, com mostradores vermelhos ou amarelos brilhantes e uma vibração de desporto motorizado que é difícil de perder. Foram feitas para celebrar o domínio de Michael Schumacher na F1 e também se baseiam no formato Reduzido. Atenção: no caso do Reduced, a manutenção é mais importante do que o preço. O movimento automático é modular e uma revisão completa implica, muitas vezes, a sua desmontagem total. Os custos podem atingir cerca de 1.500 euros, o que pode ser metade do que pagou pelo relógio. Assim, se optares por um Reduced, é preferível escolheres um modelo com histórico de manutenção do que procurares uma "pechincha" que te pode sair cara mais tarde. Os modelos Reduced têm registado um certo ressurgimento ultimamente, com preços que oscilam agora entre os 2.000 e os 3.500 euros, dependendo do seu estado e histórico de manutenção.

Speedmaster Racing - Vibrações mais desportivas

A linha Speedmaster Racing dá um toque moderno e colorido à gama. Inspirados nas origens do nome Speedmaster nas corridas automóveis, estes modelos apresentam mostradores distintos com apontamentos ousados, submostradores desportivos e movimentos Co-Axial modernos, como o Calibre 9900. Encontrará tamanhos à volta de 44,25 mm, o que os torna mais contemporâneos, tanto em termos de tamanho como de presença. Estes relógios foram concebidos para uma fiabilidade quotidiana com especificações sérias. Os preços variam entre os 6.000 e os 8.500 euros, consoante a referência e a configuração.

Speedmaster Broad Arrow - O Heritage encontra-se com o Muscle

A série Broad Arrow combina o estilo vintage com especificações modernas, revivendo a forma original do ponteiro do Speedmaster de 1957. Estes modelos começaram no início dos anos 2000 e são normalmente automáticos, muitas vezes alimentados pelo Calibre 3303. São normalmente apresentados em caixas de 42 mm e oferecem uma versão mais elegante e musculada da fórmula clássica do Speedy. As referências Broad Arrow tendem a não dar muito nas vistas, mas são uma excelente opção se procuras um modelo com o ADN original e uma forte presença no pulso. Encontrá-los-á na gama de 3.500 a 5.500 euros no mercado de usados.

Speedmaster Quartz LCD - Final dos anos 70 a 80

Sim, existe um Speedmaster digital, também não estava a par disso. Em 1977, a Omega lançou o Speedmaster LCD, referência 186.0004, alimentado pelo Calibre 1620 de quartzo. Em vez de ponteiros, apresentava um ecrã LCD duplo com funções de cronómetro, calendário e iluminação. Os modelos posteriores, como o 186.0005 e o 186.0009, adicionaram alarmes e caixas actualizadas, volumosas, da era espacial e muito próprias do seu tempo. Não se tratava apenas de um truque. Um modelo, o 186.0005, foi usado pelos cosmonautas russos durante as missões Interkosmos, o que lhe valeu um lugar tranquilo na história espacial. São raros, peculiares e ainda assim acessíveis. Os preços variam entre 1.500 e 3.000 euros, mas encontrar um relógio limpo, com ecrã a funcionar e bracelete original é o verdadeiro desafio.

Então... Qual é o seu Speedmaster?

O Speedmaster não é apenas um relógio. É uma família. É uma viagem. Quer goste dos que foram à Lua, dos estranhos anómalos digitais ou das peças de colecionador discretas que nunca fazem manchetes, há um Speedy para todos nós. Pessoalmente? Sou a favor do '57, o tamanho mais pequeno é ótimo para os meus pulsos de bebé. Adoro os ponteiros em forma de seta larga, o ambiente vintage, a luneta em aço... e a bracelete de elos planos é, sem dúvida, uma das mais confortáveis que existem. Se tivesse de escolher apenas um, seria o '57 do conjunto Trilogy, mas sim, apenas o relógio, não a caixa completa de colecionador. Não é preciso ser um nerd da NASA ou desembolsar 100 000 euros para gostar de Speedmasters. Por vezes, trata-se apenas de encontrar aquele que nos faz sorrir quando verificamos o nosso pulso. E sinceramente? É esse o objetivo.

E, por último, temos Speedmasters (e outros Omegas) disponíveis, com entrega em cerca de duas semanas. O que torna a caça ao Speedy ainda mais interessante. Boas compras!